25 maio 2006

"The Da Vinci Code"



Com aquela confusão de ontem na cidade – estudantes e rodoviários impedindo o trânsito – resolvi não ir para a faculdade. Também, não tava com a menor vontade de assistir a mais uma palestra sobre Jornalismo Econômico. Saí do trabalho e fui direto para casa, resolvi algumas coisas pendentes e passei na locadora para devolver um filme (não agüento mais pagar multa!). Depois de muita insistência, saí de casa lá pelas 21h e passei no Iguatemi. A verdade é que tô cansadão, quase dormindo acordado. Quando voltei para casa já eram quase 2h da madrugada. Complicado! Principalmente quando temos que acordar às 6h30. Mas, valeu pela insistência. Soube através de um agente de viagens amigo meu que a Gol vai lançar hoje uma promoção imperdível! Passagens aéreas a R$ 25. Nada mal, só falta divulgarem os roteiros. Quem sabe não rola um final de semana diferente?

Hoje quero comentar sobre O Código da Vinci, maior evento cinematográfico do ano, que deverá bater recordes de bilheteria pelo mundo. Concordo que livro é livro e cinema é outra coisa. Este pode até transmitir elementos reais, mas, nunca a totalidade do real. Apesar de todos saberem que se trata de uma obra de ficção (contradizendo Dan Brown), é sempre a mesma história: comparações com o romance que deu origem ao roteiro são inevitáveis. Confesso que prefiro o livro.

A equação proposta pelos realizadores de O Código da Vinci é infalível: adaptação de um romance que vendeu milhões de cópias (Don Brown); Tom Hanks, Audrey Tatou, Jean Reno no elenco; Ron Howard na direção (A luta pela esperança, Desaparecidas e Uma mente brilhante). Polêmica religiosa e muito dinheiro em propaganda deram um molho especial ao filme e estimulou bilheteria. Confesso que conheço pessoas que acompanharam cada nota na mídia sobre o filme. Está combinação im “perfeita” não me agradou. Faltou alguma coisa... E olha que não sou católico. Conservador é uma coisa que não sou nem sob tortura! Não sei dizer exatamente o que faltou no filme. Talvez por ter a certeza de já ter criado aquilo tudo na mente ao ler o livro...

Mas, que essa historinha é conhecida, isso é. O problema crucial da narrativa do filme é quando as explicações teóricas passam a dominar a narrativa. É uma espécie de "vômito" informativo, tipo tudo-ao-mesmo-tempo-agora. Culpa de Dan Brown, que supervisionou de perto a realização do filme. Mas, mesmo num filme de ficção, a pergunta é inevitável: E se tudo fosse verdade?

Expectativa - Hoje vou editar mais um vídeo. Essa história de manipular imagem, texto e trilha sonora é muito legal. Quando há sincronia então... Só falta definir a trilha sonora!



A Balada do Cachorro Louco
(Lenine, Lula Queiroga E Chico Neves)

Eu não alimento nada duvidoso
Eu não dou de comer a cachorro raivoso
Eu não morro de raiva
Eu não mordo no nervo dormente


Eu posso até não achar o seu coração
E talvez esquecer o porquê da missão
Que me faz nessa hora aqui presente
E se a minha balada na hora h
Atirar para o alvo cegamente
Ela é pontiaguda
Ela tem direção
Ela fere rente
Ela é surda, ela é muda
A minha bala, ela fere rente

Eu não alimento nenhuma ilusão
Eu não sou como o meu semelhante
Eu não quero entender
Não preciso entender sua mente
Sou somente uma alma em tentação
Em rota de colisão
Deslocada, estranha e aqui presente

E se a minha balada na hora então
Errar o alvo na minha frente
Ela é cega, ela é burra
Ela é explosão
Ela fere rente
Ela vai, ela fica
A minha bala ela fere rente

Um comentário:

Renata Almeida disse...

Nossa...a concorrência vai ser grande assim!!! kkkkkkkkkk
Seja bem-vindo ao mundo dos blogs. Começou bem e muito polêmico heim Sir. Marcos? Pelo menos será mais uma leitura de alto nível e sem erros gramáticais.
Vou colocar seu blog nas minhas indicações
Beijos!!!!!!